segunda-feira, dezembro 20, 2010

"Véu de luto"
A Jeune preparou algo para "ilustrar" o antebraço. A Mãe garante que lhe faz as malas e o Orientador ainda não recuperou da revelação traumática…

13 comentários:

  1. Por acaso ainda não! Embora reconheça aspetos artísticos em algumas tatuagens...

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  2. Já nem durmo a pensar nas infiltrações de toxinas nos pulmões (com 2 duas linhas de 5 cm) risos… :)

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  3. a menina é que sabe, mas olhe que:

    - love is not enough, que tontice adolescente é essa de julgar o contrário?

    - as tatuagens são permanentes, vai arrepender-se e depois só com cirurgia estética vai ao lugar, e deixando marcas.

    não quer reconsiderar?

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  4. Sim, "love is not enough", bem o reconheço. E assim se passa de jovem adulta a adolescente...
    Quanto a perigos e seus derivados creio estar bem informada.
    Terei de "reconsiderar" (uma data e três palavras - não estas, certamente.)para já...
    De qualquer dos modos, continuo a ser uma amante de tatuagens.

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  5. apoio!!

    não sou apreciadora de tatuagens, no entanto, reconheço (humildemente :)) a beleza desta. pela estética e pela mensagem!

    (as mensagens quanto mais utópicas, mais bonitas! dão aquele ar poético...) :)


    (ó mãe, vá lá…)

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  6. Jeune... posso sugerir lâmpadas de neon, em lugar de tinta?
    Como estamos no Natal...

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  7. elle,
    esta tatuagem apresenta uma "grafia" que me agrada (além da localização).
    (a Jeune nunca diz: "ó mãe, vá lá", mas fica chocada com o argumento do "preconceito social"…)..

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  8. Bartolomeu,
    o sarcasmo é sempre bem vindo. Claro que pode sugerir lâmpadas de néon, assim até e permite falar de «body modification»...

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  9. «body modification»...
    Bom tema para conversa, Jeune.
    Em sua opinião... para que ocorra um «body modification», será necessário que tenha ocorrido uma «mind modification», ou um pode ocorrer em separado da outra, ou... em simultâneo...?

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  10. Esqueci-me de referir. Relativamente ao "sarcasmo" a minha opinião difere, a isso chamo desafio. Explico-me; comento de certa forma, para estimular o seu pensamento, esperando que a resposta, estimule o meu.
    Se este exercício (que só pratico com aqueles em quem identifico inteligência) não for do seu agrado, basta que me faça saber.
    ;)

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  11. Olá, Bartolomeu,
    O seu sarcasmo/ desafio é muito bem-vindo. Agradeço toda a partilha de pensamentos. «Body modification» é um tema de extrema complexidade. Será que existe um separador entre o que é e o que não é?! É possível?! Repare, na minha perspectiva, a questão que evoca a propósito de «mind modification» só é possível devido a um padrão de «normalidade» que, muitas das vezes, é imposto (daí se desencadeiam as diferenças culturais, etc.). Creio que se está a referir aos subtipos extremos de «body modification» (binding, branding, etc.), mas nem sempre é fácil ou possível decifrar balizamentos (a anorexia, o bodybuilding, a própria maquilhagem…). A orlan (por exemplo) tentou mostrar, de um ponto de vista artístico, o impacto da religião no corpo feminino, mas ela mesma dizia que nem sequer escolheu o seu nome… (lá vêm os primórdios da acção humana para o barulho). (A propósito, o livro Body Modification na abordagem do Mike Featherstone é uma interessante aproximação).
    O meu abraço

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  12. Mas... é provável que a Jeune considere também a «self-mind-modification», que nos poderá levar a pensar que o ser humano consegue realmente exercer o seu direito (desejo) à auto-determinação...
    E, a génese de qualquer tipo de «body modification», não nos remete sempre para a religião?

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  13. Bartolomeu,
    "Direito (desejo) à auto-determinação" (que expressão tão husserliana! apesar da diferença abissal entre "direito" e "desejo").
    Bem, não sei porque nos remete sempre para a religião, mas entendo que a religião traga sempre os problemas do sagrado paradigma da evolução natural, ámen!
    :)

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