quinta-feira, setembro 30, 2010

(...)

Partir da base conceptual de patriotismo constitucional (de Habermas) para resolver a "cisão" entre liberdade republicana e constitucionalismo?

Fiquei absolutamente perturbada ao presenciar o idealismo teórico, projectado hodiernamente, para uma "justiça" sempre "por vir". Fiquei mesmo!

Ele até falou de «procriação»!
(A Jeune escutou bem...)
«"Devemos -- e eu assim espero -- contar com o sentido de responsabilidade de todas as forças políticas, num momento que é muito sério -- e todos sabem que é muito sério -- para a vida do nosso país", apela.»

Disponível em: http://www.google.com/hostednews/epa/article/ALeqM5ihXgV5h8_MAc6OmzRTWpBuamC6Fg?docId=11581171

quarta-feira, setembro 29, 2010

"Com" Habermas doente...
Sinestésica, preenchendo cada espaço branco com a violência de um jorro de tinta para difundir qualquer traço ocupado por uma serenidade desassossegada
Abelardo Morell, Book of Proverbs for the Blind, 1995

terça-feira, setembro 28, 2010

Sabem porquê?
(Falta de financiamento!)
«"O Presidente do Conselho Directivo da Administração Regional de Saúde do Norte I.P. (ARS Norte I.P.) deslocou-se pela primeira vez aos Laboratórios de Saúde Pública de Bragança e Vila Real, não para os felicitar pela Certificação de Qualidade pela ISO 9001, entretanto renovada, ou mesmo pela acreditação de parâmetros analíticos de química de águas, também conseguidos pela ISO 17025, mas sim para informar de viva voz e sem deixar qualquer comunicação escrita sua ou do órgão colegial a que preside, de encerramento irreversível dos citados Laboratórios", denunciam em comunicado (…)»
Acedido em 28 de Setembro de 2010, em:
http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Bragan%25E7a&Concelho=Bragan%25E7a&Option=Interior&content_id=1639863 .

segunda-feira, setembro 27, 2010

«C'est l'amour qui remplit ma voix»

Bonne nuit*

A Bertrand do DV (Coimbra)
Domingo (15-16h)


De novo, estupefacta (não – não é só pela longa prateleira de traduções da Piaget) perante a secção etiquetada de «Filosofia». De novo, a correr para a Livraria Almedina (hmmm… "livrinhos" de Nancy e Derrida pelas estantes)!

sábado, setembro 25, 2010

After You’ve Gone

Algumas palavras de Hermann Goering a Leon Goldensohn

Entrevista de 28 de Maio de 1946

(…)

«Mesmo que não sentisse remorsos por exterminar uma raça, o senso comum dita que, na nossa civilização, uma tal coisa é bárbara e seria sujeita a tantas críticas, não só do exterior como de dentro do país, que seria condenada como o maior criminoso da história. Quero que perceba que não sou moralista, embora tenha o meu próprio cavalheirismo. Se eu achasse realmente que matar judeus teria alguma implicação, como ganhar a guerra, não me sentiria muito incomodado. No entanto, foi um acto completamente desprovido de sentido e não bem a quem quer que fosse; deu apenas mau nome à Alemanha. Eu tenho consciência e acho que matar mulheres e crianças apenas porque aconteceu serem vítimas de propaganda histérica de Goebbels não se adequa à conduta de um cavalheiro. Não acho que vou nem para o céu nem para o inferno, quando morrer. Não acredito na Bíblia, nem em muitas das coisas em que as pessoas religiosas crêem. No entanto, venero mulheres e penso que não é nada desportivo matar crianças. É isso que mais me incomoda no extermínio dos judeus».

Goldensohn, L., Gellately, R. (2006). Entrevistas de Nuremberga (Mouta, R., Trad., Almeida, P., Ver.). Lisboa: Tinta-da-China. pp.187 – 188. (Negrito não original).

sexta-feira, setembro 24, 2010

«Terrible Angels»

"If every angel's terrible

Then why do you welcome them

You provide the birdbath

I provide the skin

And bathing in the moonlight

I'm to tremble like a kitten

If blue eyed babes

Raised as hitler's little brides and sons

They got angelic tendencies

Like some boys tend to act like queens

Oh if every angel's terrible

Then why do you watch her sleep

You love to hear her sing

And wear purple eyes like rings

Well the flowers have no scent

And the child's been miscarried

Oh every angel's terrible

Said freud and rilke all the same

Rimbaud never paid them no mind (…)"

quinta-feira, setembro 23, 2010

Como se desfaz o percurso de um docente

quarta-feira, setembro 22, 2010

Palavras cruzadas pela Conferência de Teerão:
- Estaline: Churchill, o melhor é aniquilar cinquenta mil líderes nazis!
- Roosevelt (sarcástico): Não, «apenas quarenta e nove mil».

terça-feira, setembro 21, 2010

Sacrilégios do saber
Estava a Jeune a tentar ajuizar alguma coisa com coerência, a propósito da dita "bioética", quando na página 32 de: Neves, M. C. P. (2007). «Introdução: A bioética como reflexão e como prática». In, Neves, M. C. P. (coord.). Comissões de Ética: das bases teóricas à actividade quotidiana (2ª ed., revisada e aumentada, 2007). Coimbra: Gráfica de Coimbra. pp. 29-35; se depara com uma espécie de "delimitação" de "bioética": "Também não se confunde com uma deontologia ou ética profissional. Esta define-se por um conjunto de regras morais, jurídicas e administrativas de acção próprias aos membros de uma determinada profissão, enquanto a bioética pondera sobre a legitimidade moral das diferentes modalidades da acção humana sobre a vida, sem restrições. A bioética tão pouco se esgota como parte da ética, ciência dos princípios da acção, ou da moral, conjunto de normas que regulam o agir humano, precisamente porque combina em si a exigência de fundamentação do agir com o imperativo da intervenção efectiva". Os jurados que me desculpem a pergunta (em plena dissertação): A bioética pondera sobre a legitimidade moral?! Repare-se na incongruência entre a segunda e a terceira frase!!! Mais grave: as enumeras referências às páginas de Beauchamp, T.L., Childress, J. F. (2001) Principles of Biomedical Ethics (5th edn.). Oxford: Oxford University Press, sabendo que na página 1 se pode ler: "The term ethics needs attention before we turn to the term morality".

domingo, setembro 19, 2010

A propósito do «Equilíbrio Urbano»
Veja-se o magazine (19.09.10) "Biosfera" sob a direcção de: http://www.faroldeideias.com/index.php?index

sábado, setembro 18, 2010

O sonho de um Professor de Ontologia
Lucy, N. (2004). A Derrida Dictionary. Oxford: Blackwell Publishing.

sexta-feira, setembro 17, 2010

"I'm not scared of myself/Because I'm not there"

Repercussão de Artaud em Waterhouse
"Não podemos admitir que se impeça o livre desenvolvimento de um delírio..."
John William Waterhouse: The Sorceress (1913)

quarta-feira, setembro 08, 2010

Precious Things

terça-feira, setembro 07, 2010

Constituição das Comissões de Ética para a Saúde (CES):

Decreto-Lei nº 97/95. DR I Série-A nº 108 de 10/5/1995.

(Artigo 2.º / Composição): "As CES têm uma composição multidisciplinar e são constituídas por sete membros, designados de entre médicos, enfermeiros, farmacêuticos, juristas, teólogos, psicólogos, sociólogos ou profissionais de outras áreas das ciências sociais e humanas".

Resumindo: 1 – Médicos; 2 – Enfermeiros; 3 – Farmacêuticos; 4 – Juristas; 5 – Teólogos; 6 – Psicólogos; 7 – Sociólogos e quiçá se possa integrar (ao acaso) um Filósofo ou um "Eticista"… Mas só quiçá!

domingo, setembro 05, 2010

(…)

http://www.youtube.com/watch?v=69PfKdhY9gM

Só para responder à notícia da RTP (http://tv1.rtp.pt/noticias/index.php?t=Calma-regressou-a-Maputo.rtp&headline=20&visual=9&article=372769&tm=7). "Há coisas muito más a viver debaixo das rochas, especialmente em jardins decadentes".

Sopro noctívago

*Contigo (sempre): "I wish you bluebirds in the spring/ To give your heart a song to sing (…)"

sexta-feira, setembro 03, 2010

Com o eco de Maria
*Contigo (sempre): "Quando vestida de preto/Dá-me um beijo seco/Prevejo meu fim (…)"

quinta-feira, setembro 02, 2010

No país dos "Doutores" II
«Apreendido mais de um milhão de euros em medicamentos contrafeitos em 2009»

quarta-feira, setembro 01, 2010

Co-responder aos "comentos"

*Contigo (sempre): "Can't cound the hours, blame the miles,/and say they keep me from your smile"
No país dos "Doutores"…
«O segundo caso relatado ao DN envolveu outro clínico, 55 mil euros de gastos e o total desconhecimento dos doentes que viviam ainda mais longe da farmácia que enviava as contas para o SNS. O terceiro é ainda mais caricato, porque o clínico envolvido prescrevia medicamentos a doentes que nem eram da sua lista. As cinco receitas passadas foram assinadas, entre outros, por um doente que não sabia ler nem escrever...».