sexta-feira, dezembro 24, 2010

Das coisas que nunca te direi (1)
(04:39 a.m)



Imagens nítidas do teu rosto pelo rastro dos meus sonhos. Vazia, levanto-me para alcançar a minha, tua, agenda. Como sempre, as lágrimas correm ininterruptamente pela recordação timbrada do teu sorriso. Parece que vou morrer enquanto percorro a mesa-de-cabeceira com o olhar; o teu Al Berto já não está. Seguro-te segurando a Bíblia. Começo a ler: "De noite se me traspassam os meus ossos, e o mal que me corrói não descansa" (Job, Cap. 30. V.17).
Um beijo, amora.