sábado, junho 06, 2009

Ao caro "Rubim",


Recebi a tua mensagem e aqui fica "online"…Sim, porque a Faculdade de Letras "tudo" "reprime" portanto: Veja-se hoje no Diário as Beiras (6 de Junho de 2009- IMPUGNADAS ELEIÇÕES PARA O PEDAGÓGICO DAS LETRAS, P. 6) sob o título: "Votações no conselho pedagógico ficam para depois". Notícia de Raquel Mesquita:

« Ás 15H00 tudo parou. As urnas fecharam-se, vieram as perguntas, mas faltaram algumas respostas. De repente, as votações para o conselho pedagógico da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC) ficaram impugnadas. Porquê? As explicações divergem. A verdade é que enquanto as votações para eleição da assembleia da faculdade decorriam com normalidade, as do conselho pedagógico levantaram os ânimos. O positivo: nunca nas Letras se viu tamanha participação dos estudantes, sobretudo à beira do fim-de-semana.
Foi Tiago Martins, estudante da licenciatura de Jornalismo, que deu o alerta. Basicamente havia duas urnas, uma para alunos do primeiro e segundo ciclo, outra para alunos do terceiro ciclo, isto nas votações da assembleia. Porém, na votação para o conselho pedagógico havia apenas uma para ambos os ciclos. Veio a confusão. Argumento puxa argumento, a comissão eleitoral decide impugnar o acto e marcar novas eleições. Terça-feira, dia 9 de Junho, os alunos voltam a ir às urnas.
"Quem exerceu o direito de voto vai ser lesado". Ruben Fonseca está contra a impugnação do acto. Mais, argumenta que o mesmo não devia ter sido anulado, sobretudo sem avisarem os alunos. "Muitos estudantes do primeiro ciclo e segundo ciclo votaram. Se estava em causa 37 do terceiro ciclo não terem votado, marcava-se nova data só para eles", explica o estudante do terceiro ano da licenciatura em Filosofia. Vitor Ferreira é um dos que votou, e que viu o voto anulado. O estudante de mestrado em Política Cultural Autárquica terá dificuldade em vir votar na terça-feira, uma vez que trabalha. Contudo, não é caso único. E porque não é, um grupo de alunos fez circular um documento.
"Depois da decisão de anulação do acto eleitoral, este deveria ser reposto nas mesmas condições, ou seja, a uma sexta-feira, a fim de permitir uma participação plena de todos os alunos da faculdade", lê-se no documento. Tal não aconteceu, e a nova votação mantém-se para terça-feira.
Ruben Fonseca fala que falta transparência no acto eleitoral e ilegalidades. Ana Beatriz Rodrigues garante que havia um factor a impugnar, "daí que tenha sido tudo anulado". Aliás, a aluna do Mestrado em Estudos Europeus afirma que uma das listas ao pedagógico, neste caso a Lista F, não cumpria os requisitos exigidos. E isso "é que é uma injustiça muito grande". Porém, Joel Fernandes, cabeça de lista da F, sublinha que a representatividade na mesma nunca esteve em causa. Aliás, "só foi reorganizada"».


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