«Mais de 60 por cento das pessoas morrem nos hospitais»
A notícia avançada hoje no Jornal Público (in: http://www.publico.pt/Sociedade/mais-de-60-por-cento-das-pessoas-morrem-nos-hospitais_1473516) espelha a carência portuguesa. Nos dados avançados pelo INE lê-se o aumento de 13,3% (no período compreendido entre 2000 a 2008) de pessoas a enfrentar a morte no hospital, numa clínica ou até num lar, deixando-nos perturbados com a fragilidade da "condição humana" em Portugal. Mas, será que as pessoas que lidam com "estas mortes" estão preparadas para o "quotidiano"? Luís Campos fala-nos de uma "mudança sociológica" que não foi acompanhada pelo SNS (é certo), mas que nome se dá ao abandono familiar?
A notícia avançada hoje no Jornal Público (in: http://www.publico.pt/Sociedade/mais-de-60-por-cento-das-pessoas-morrem-nos-hospitais_1473516) espelha a carência portuguesa. Nos dados avançados pelo INE lê-se o aumento de 13,3% (no período compreendido entre 2000 a 2008) de pessoas a enfrentar a morte no hospital, numa clínica ou até num lar, deixando-nos perturbados com a fragilidade da "condição humana" em Portugal. Mas, será que as pessoas que lidam com "estas mortes" estão preparadas para o "quotidiano"? Luís Campos fala-nos de uma "mudança sociológica" que não foi acompanhada pelo SNS (é certo), mas que nome se dá ao abandono familiar?
abandono familiar.
ResponderEliminarSim..e também temos casos sem familiares e muito crime de abandono (principalmente em lares ilegais)…
ResponderEliminarContribui para o valor estatístico, o aumento do número de idosos, a sociedade portuguesa está envelhecida como sabemos. Para o aumento das mortes ocorridas em hospitais, contribuem diferentes factores: o facto de os familiares directos trabalharem fora de casa, o facto das doenças terminais prolongadas, e ainda a maior possibilidade de acesso aos serviços hospitalares.
ResponderEliminarUma solução honrosa para doentes, familiares, instituições e serviços hospitalares, penso que seja a "eutanásia".
A ciência pode identificar com precisão os casos que não têm possibilidade de cura e que resultam em degradação progressiva do estado do doente, até à ocorrência do óbito. Parece-me penoso para o doente, os familiares e todo o pessoal de acção médica, manter, em muitos casos moribundo, um ser humano, obrigando inclusivamente a seja dispendida uma verba que poderia ser melhor utilizada.
Olá, Bartolomeu,
ResponderEliminarObrigada pelo comentário. Pois a esperança média de vida em Portugal continua a aumentar… A "eutanásia" como solução?! Essa proposta para mim está fora de questão, até porque, à partida, a discussão a propósito da eutanásia incide em casos de não retorno. E, mesmo a eutanásia voluntária, por meio de directivas antecipadas não se confundirá com suicídio medicamente assistido. Isto não pode ser confundido com os casos, por exemplo, que aparecem reportados pela Associação Portuguesa de Apoio à Vítima de violência contra idosos, não se pode confundir com a negligência por abandono (entre outras coisas) de casos que não têm doenças que não sejam "as normais para a idade" (e a realidade pelos lares nada tem que ver com eutanásia…). (Porque é que acha que 2010 foi designado como o Ano Europeu de Combate à Pobreza e à Exclusão Social? (http://www1.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=26186&m=PDF)..