terça-feira, novembro 09, 2010

"I Championed the poetry of the patient, Aimée, that Lacan described in his 1932 thesis" (Paul Eluard)

8 comentários:

  1. there may exist (some) poetry in suffering...(?!)

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  2. Celan diz que "A morte é um flor que só abre um vez"…

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  3. Bartolomeu,
    Se o "poema é o que ensina o coração": sim.

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  4. Bom... o poema, será sempre o que ensina o coração, mas... e a morte?

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  5. A morte "talvez seja" uma "aliança" entre o "real/virtual"..

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  6. Alma minha gentil, que te partiste
    (...)
    Se lá no assento etéreo, onde subiste,
    Memória desta vida se consente,
    Não te esqueças daquele amor ardente
    (...)
    E se vires que pode merecer-te
    Alguma coisa a dor que me ficou
    Da mágoa, sem remédio, de perder-te,

    Roga a Deus, que teus anos encurtou,
    Que tão cedo de cá me leve a ver-te,
    Quão cedo de meus olhos te levou.

    ;)

    "Se lá"... "Memória"... "Não te esqueças"... "a dor"... "Da mágoa"..."de perder-te"... "de cá me leve a ver-te"... "de meus olhos te levou"

    (lá, memória, esquecimento, dor, mágoa, perda, separação, incerteza no reencontro)
    Serão estas as pétalas dessa flor que efectivamente se abre uma única vez?!

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  7. Bartolomeu,
    (Faz-me pensar…isso é bom!). Justamente, uma relação na separação.

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