domingo, dezembro 13, 2009

Copenhaga: problemas não-estáticos retratados como estáticos

A diferença entre um discurso e uma conferência faz-me questionar: o que é uma "cimeira"? Porquê?! Porque um discurso imperativo de limites não faz mais do que reafirmar esses mesmos limites. Imperatriz: será a articulação dos países desenvolvidos com os países em desenvolvimento. Relacionação de todos esses discursos radicais - como o «ecofeminismo» (a problemática do androcentrismo no ambiente) e a «ecoteologia» (a lembrança da importante macroeconomia) - com democracias participativas e representativas (lembram-se dos pilares do partido verde alemão?)...

2 comentários:

  1. Falta sentido histórico e dimensão dialética neste choradinho todo do discurso eticamente correcto das gerações de hoje.
    Ultrapassadas as experiências de socialismo científico, invoca-se ainda a ciência como arma para civilizar os brutos que consomem energias do Co2.
    Os brutos não gostam, compram um SUV, abrem as janelas e ligam o aquecimento a gasóleo. Mas participam de conversas de café contra a co-incineração e nem querem ouvir falar do nuclear.
    Sempre gostei de estar fora do tempo e de ser céptico. Mas, mal por mal, prefiro carros com motores pequeninos e ando a pé sempre que posso.
    Tomás

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  2. Caro Tomás,
    Obrigada pelo seu comentário revelador de algum sarcasmo (o qual subscrevo na maioria das vezes)...
    Porém, apesar de concordar com a falta de sentido histórico, discordo da dimensão dialéctica - própria de uma ocidentalidade problemática. Percebo a mensagem, a qual não se denomina de discurso eticamente correcto, "a ética" sempre que assim usada - fica vazia. Trata-se, no meu ver, de um discurso fanático desviado de uma democracia participativa e representativa. Não me parece, na sua expressão, "eticamente correcto", que a Earth Liberation Front continue na linha da desobediência civil em nome de uma suposta «ecotage». O problema dos «ismos»...
    Fora do tempo estamos todos. Boa continuação, volte sempre.

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