terça-feira, agosto 11, 2009

«Promessa»

Não penso tudo o que digo, não digo tudo o que penso. E, quando me pergunto se sobre "isto" deverei continuar a pensar "ela" invade-me:

"Esta indecidibilidade própria da palavra como escrita é, aliás, a condição da própria desconstrução: ao mesmo tempo como condição de possibilidade e como destino. A desconstrução é a este preço, declara Derrida: constacta-se nela um poder, uma possibilidade e um limite; mas, este limite, esta finitude o poder e faz pensar, obriga a pensar e escrever ligando a memória da língua, a imemorialidade da sua memória ao porvir ou, por outras palavras, abre o porvir a partir da ficcionalidade (...)" (Derrida, J. (1995). O Outro Cabo (Bernardo, F. Trad. e Intro.). Coimbra: Reitoria da Universidade de Coimbra – A Mar Arte. P. 15).

Vejo-me ali a flutuar com a indecidibilidade na desconstrução de um destino. E, sem perceber porquê, pergunto-me: para que "Cabo" me levas "Tu"?

Imagem disponível em: http://nocturnocomgatos.weblog.com.pt/arquivo/David%20Ho-3.jpg

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