domingo, maio 17, 2009

Problemática dos opostos no «filósofo chorão»:




Tradicionalmente os “opostos” são tidos como algo antagónico. Todavia, a voz de Heraclito ainda se ouve pelos fios do pensamento: dia/noite; quente/frio; seco/húmido; vida/morte.. Aos conjuntos de opostos ele chamaria unidade dos opostos, permitindo falar-se em harmonia, consentido, ao mesmo tempo, o produto da tensão de opostos. Abriu espaço à união dos opostos (porque embora não idênticos eles remetem um para o outro), afirmou uma certa teoria do logos (pois segundo “ele” o que acontece, acontece de acordo com o logos). Contudo, se “A Guerra é mãe de todas as coisas” como dizias “tu” que a realidade é fluxo permanente? E, se a Guerra unir aqueles que põe em luta para que “combinas-te” o fogo com o logos? Em que "tipo" de mudança uma “unidade” se mantém?
Imagem disponível em: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUQdr3HrxtHhIruSQaidujfOB6Eo_d3CfyxRJy00Pq_rU3233q3GG5rsOK0Y0YoCwFnfPnf3oA_EdjgtS6LpPk6Y-0CS6860i0zd0RyB4iMDH_EBZ1WQ45LLoYkl_b_Ree4z8Oz1E9hMI/s320/agua1.jpg

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