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Assume-se, vulgarmente, o princípio da não-contradição como premissa base de uma "com-possibilidade" da "utopia". Trata-se de uma controversa discussão em que o espólio de R. Ruyer é inegável: uma utopia tecnológica sobreposta a uma utopia social. No fundo, tratar-se-ia de "disseminar imaginários" através de (no dizer de Louis Marin): jogos de linguagem. Será que a deslocação por meio da analogia é menos dialéctica que a deslocação por meio da ideologia? Se, a analogia se move pelas leis do sonho (nunca percebi que leis são essas, mas enfim) e, a ideologia, pelas leis do simbólico, será que não partilham de um "mesmo" imaginário?
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