segunda-feira, fevereiro 16, 2009

Pensando nos sonhos e ouvindo Björk :

Lá dizia o C. Baudelaire que os sonhos do homem podem ser de duas classes. Em primeiro, o sonho natural, baseado na vida comum e conjugado com alguma excentricidade pela tela da memória. Em segundo, o sonho hieroglífico, aquele absurdo paradoxal baseado em algo sobrenatural… Agora pergunto-me: estarás só a falar de “haxixe” Baudelaire? “Os sons revestem-se de cores, e as cores contêm uma música” (C. Baudelaire, Os paraísos artificiais, trad. José Saramago, Editorial Estampa, Lisboa, 1971, p.35).

Sem comentários:

Enviar um comentário