Satisfação de quem?
Segundo percebo num Planeamento de Saúde temos a aplicação lógica à tomada de decisões de modo a tentar adaptar a “realidade” a condições mais eficientes... Dentro deste planeamento devemos ter as seguintes etapas: 1- Diagnóstico de situação; 2- Definição de prioridades; 3- Fixação de objectivos; 4- Selecção de estratégias; 5- Elaboração de programas e projectos (recursos necessários); 6- Execução; 7- Avaliação. Nestas condições pergunto-me porque “raio” se fala de satisfação dos utentes quando as informações aos pontos já apresentados são “obscuras”...?! Ó Senhora Ministra.. Supostamente o diagnóstico de situação permite medir o estado de saúde da população, consentindo (entre outras coisas) determinar em grande parte a escolha de prioridades a par de uma noção de causalidade e de evolução "prognóstica". É, por isto, que o diagnóstico de situação deve ter como características base: a clareza; a profundidade; a rapidez de execução e o poder de síntese. Num segundo momento, na eleição das prioridades - que é já um processo de tomada de decisão - convém saber estabelecer a relação entre a lista de problemas e os recursos disponíveis e já agora perguntar-se: Que problema(s) se deve(m) solucionar primeiro? Só depois poderá integrar os critérios de definição, valorização e objectividade, em vista a seleccionar uma técnica (sei lá, por exemplo, método de cendes/OPS)... Chegados aqui devia ter em mente que determinar prioridades não significa ignorar outros problemas, porém o enunciado do Problema considerado como prioritário deve ser coerente e indicar a direcção que o projecto vai seguir.. É preciso dizer mais?! Só mesmo com sarcasmo é que se sobrevive...
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