domingo, junho 14, 2009

Inquietante II:

Ainda perplexa...Então (mas) a acentuação do olhar tem um endereço directo para um motivo do pensar?! E esse “olhar” tem sempre de ter tradução?! Assim se arquitectam meras deduções “incorrectas”... É como se: 1- Se estás a “fitar” a atenção no “incógnito”, então é porque estás a pensar. 2- “Fitas” a atenção no “incógnito”. Estás a pensar. Enfim, talvez seja a ocasião para repensar, pensando : “Chose étrange, elle voyait qu’elle ne voyait pas, mais elle ne voyait pas bien” (Cixoux, H., Derrida, J. (1998). Voiles. Paris: Éditions Galilée. P. 11). I think that I only need some silence...

Foto. minha.

2 comentários:

  1. não sabia q existem estudos para os chamados 'visual cues', relativamente aos movimentos dos olhos e respectivos acessos a informações de representações epistémicas na estrutura cognitiva da nosa mente? (é só pa aprender a não se meter com o Gato!hum!)

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  2. “Visual cues”- não caro amigo não sabia...nunca sei nada que pretenda submeter o pensamento a uma “jaula de ferro”.. não estou numa de “absorver informação visual” para melhorar uma expressão verbal ou até mesmo para ter a explicação de “representações epistémicas na estrutura cognitiva” da minha mente... “meu” isso é demasiado aborrecido..! Já agora vê se lês alguma coisinha interessante..sei lá deixo-te com Beatriz Barbosa dando conta de Satre:“ O olhar que nos julga é um olhar objectivante; perdemos pé nele: ele engole-nos, contra nossa vontade, num universo insondável de juízos tentaculares que nos amassam e nos reduzem a um estado comparável ao dos objectos. Garcin dirá a Estela: « Não quero aforgar-me nos teus olhos. Tu és húmida, tu és mole, tu és um polvo, tu és um pântano»” ( in, Barbosa, B. R. (1989). Sobre o tema do olhar. Coimbra: Coimbra Editora.P.34).
    Já agora.."Pá" deixa-te desse “síndrome” da perseguição. Já te disse hoje que: ESFALFAS-ME A BELEZA?!

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