Sofrimento em Sofrimento:
Em torno do pensamento de Emmanuel Lévinas tento “fantasiar” a possibilidade de falar duma perseguição excessiva pelo sofrimento. Sentindo em mim a “sua” preocupação por um “outro eu” sofredor tento compreender o teor ético do sofrimento abstracto. E, se se aceitar que sofremos em sofrimento continuamente (na medida em que sofremos amplamente o sofrimento do outro), haverá ou não, uma obsessão traduzida no sentido de responsabilidade por outrem?
Admitindo a possibilidade desta obsessão posso pensar numa ambiguidade do “mal” e do “bem”. Por um lado, não se ousa evitar a responsabilidade, por outro, caso lhe “vire as costas” admite-se o ressentimento, ou seja, uma má obsessão. Ora, é-me permitido dizer que não haverá justificação racional para o mal do sofrimento. Ao mesmo tempo, é significativo pensar que perante a relação eu-outro não posso tolerar qualquer reciprocidade e, assim, a falta de sentido paradoxal do sofrimento, faz sentido! Logo, se ninguém pode substituir (no sentido de ninguém poder assumir) o lugar do sofredor, então ele torna-se obsessivo pelo sofrimento do qual não se consegue “soltar”. Contudo, se não se pode falar de um “eu” consciente da dor, poder-se-á falar da consciência de uma certa submissão ao submeter-se?
..só para relatar que fiquei tonto depois de ler isto! e mais: que discordo daquilo que fiquei tonto..nao sei bem do quê, mas discordo! Para mim tudo fica resolvido sabendo que só se sofre por cerelac!
ResponderEliminarFico tonta é com a tua falta de originalidade circular...e depois arrepiada por ter um amigo que se envolveu com a cerelac!Caramba!Não podia ser pior...
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