"Para um homem como Hitchcock, que sempre vivera em função do seu trabalho e para ele, uma paragem de actividade significava uma paragem de morte. (...) O homem estava morto, mas não o cineasta, porque os seus filmes, realizados com um cuidado extraordinário, uma paixão exclusivista e uma emotividade extrema dissimulada por uma rara mestria técnica, não mais deixariam de circular, distribuídos por todo o mundo, rivalizando com as novas produções, desafiando a usura do tempo, confirmando a imagem de Jean Cocteau ao falar de Poust: «A sua obra continuava a viver como os relógios no pulso dos soldados mortos» ".Truffant, F. (1987). Hitchcock – diálogo com Truffant (1ª ed., Louro, R. Trad). Lisboa: Publicações Dom Quixote. P.9.
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