domingo, julho 26, 2009

Alberto J. Jardim: revolução e violência?

Sinto, amplas vezes, o segredar de um certa revolutio como se tratasse de um «retorno ao ponto de partida». Todavia, suponho que muitas vozes apenas acreditam em golpes irreversíveis. Acabo por perguntar ao meu segredar se essa revolutio se faz acompanhar da imperatriz violência. (silêncio). Esqueço os mediadores e pergunto-lhe: E tu ó violência, és violenta por ti própria? A tua essência de violentia não será o paradoxo? (silêncio). Lembro-me do Senhor Jardim e começo a "declamar": Senhor Jardim que estás na "Mini Cuba da Região Autónoma Madeira" saberás "tu" o que é um «estado totalitário»? Longe de mim associar o Senhor a um «Estado Total» com um monopólio ideológico de topo..No fundo, o Senhor estará sempre abençoado pelo personagem imaginário de Cálicles – é que, como sabe, no Górgias também Cálicles decretava contra Sócrates que era mais vantajoso cometer um injustiça do que sofrê-la (silêncio). Volto a declamar: Senhor Jardim porque acusas Sócrates de "dar cabo de Portugal com a política de Salazar"? (in, http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1393384). Aragon chama lá «o terror do fundo dos teus pulmões», volta - estás perdoado...

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