terça-feira, novembro 02, 2010

«Posthumous And Fugitive Poems

On Death

I

Can death be sleep, when life is but a dream,

And scenes of bliss pass as a phantom by?

The transient pleasures as a vision seem,

And yet we think the greatest pain’s to die.

II

How strange it is that man on earth should roam,

And lead a life of woe, but not forsake

His rugged path; nor dare he view alone

His future doom which is but to awake».

Keats, J. (1928). The Poetical Works of John Keats. Oxford: Oxford University Press. p.259.

(Algo me dizia que hoje era dia de voltar ao que dizem ser o «cemitério». Não sabia porquê. (Entretenho-me a procurar pelas "deixas" de possíveis maçons). Caminhei lentamente. Já não estavas ali. Era isso que querias dizer?).

3 comentários:

  1. Será perhaps a vida the ilusion of um passado posthumus repetido... until the infinity, and death never exists!?

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  2. Acerca dessa vozinha interior...

    Beijas o meu nome
    Inscrito na lápide,
    fria de um túmulo.
    Colocas flores sob
    a campa rasa,
    a terra húmida.
    Mas, se é neste lugar vazio,
    que encontras a memória
    de quem fui.
    Então, de nada valeu
    o amor que nos demos,
    os risos que trocámos,
    o calor dos nossos abraços.
    Se é neste lugar vazio,
    que encontras o que te falta,
    para preencher o vazio
    da minha ausência...
    Então, teremos de viver uma outra vida.
    Teremos de ser eternos, como eterno
    é o amor que une as nossas saudades!

    ;)

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  3. Caro Bartolomeu,
    Muita obrigada pela amabilidade dos seus dois comentários. Interessante o modo como coloca a questão. De facto, a chegada (arrivant) do inesperado (ou espectro) entre o real (aspas) e o virtual (aspas), relança-me (como nos lembra Derrida) na expectativa que brota, justamente, de uma não expectativa…

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