Não tem tudo a ver...? A mulher de um soldado, só não será um jogo de lágrimas, se tiver tendência para encontrar divertimentos alternativos... Algo que a faça esquecer dos perigos por que o seu soldado estará a passar...
Sem-se-ver, Corrigi a gafe, tinha um "e" a mais. É, de facto, uma pergunta retórica. Mas a Jeune coitada, diz que não percebeu o filme e adora que a ensinem. Btw não parece ao estilo do David Lynch?
Bartolomeu, Voltamos à sensação que lhe respondi em Keats: a chegada (arrivant) do inesperado (ou espectro) entre o real (aspas) e o virtual (aspas), relança-me (como nos lembra Derrida) na expectativa que brota, justamente, de uma não expectativa… (E ela não esquece o "soldado")...
Conceitos muito amados pela filosofia Budista, mas, um pouco em contramão com o da desconstrução, não lhe parece?! De todo o modo, muito simpáticos à nossa compulsiva qualidade de desejar. Algo que se enquadra no mito da Phénix... ;)
nada ao estilo de lynch, jeune. ai, onde sequer entreviu essa - estranha - possibilidade? explique-me.
realismo britanico do melhor, isso sim.
é a mulher do soldado. se fosse esse o título primeiramente pensado (sinceramente não acredito, pois todo o twist point da obra se desvaneceria e, com ele, grande parte do interesse do filme em si), tornar-se-ia demasiado claro que o filme roda à volta de um amor, e amor nunca esquecido ou suplantado, de uma mulher cujo marido se encontra 'fora'.
é crying game em todas as vertentes do filme: a guerra na irlanda; a história de amor entre ela e o soldado; a historia de amor entre ela e o protagonista - projecção do seu marido; a impossibilidade de o protagonista a amar a ela.
crying game, no fundo, por nunca ninguém ter o que deseja.
crying game por todo o amor se limitar a amizade.
crying game porque nunca podemos escapar à nossa natureza.
Bartolomeu, Desculpe-me discordar totalmente de si. Aliás não preciso de o dizer, basta ler "a" obra derridiana. Desconstrução nunca será um conceito. (No budismo há, de facto, um sentido de elevação (Nirvana), mas, no fim, ainda tenta pensar o nada do nada que, a meu ver, anula o Nirvana)... Obrigada pela doxa...
Sem-se-ver, O paralelo sente-se entre o The Crying Game e o Mulholland Drive… unem-se pelo surrealismo de um certo «amor» - de qualquer modo, mil e uma noites, para mim, com o David Lynch… Boa semana, o meu abraço.
é uma pergunta retórica ou não viu o filme e quer que lho conte / lhe explique?
ResponderEliminar(brilhantissimo filme, btw)
Não tem tudo a ver...?
ResponderEliminarA mulher de um soldado, só não será um jogo de lágrimas, se tiver tendência para encontrar divertimentos alternativos...
Algo que a faça esquecer dos perigos por que o seu soldado estará a passar...
Sem-se-ver,
ResponderEliminarCorrigi a gafe, tinha um "e" a mais.
É, de facto, uma pergunta retórica. Mas a Jeune coitada, diz que não percebeu o filme e adora que a ensinem.
Btw não parece ao estilo do David Lynch?
:-)
Bartolomeu,
ResponderEliminarVoltamos à sensação que lhe respondi em Keats: a chegada (arrivant) do inesperado (ou espectro) entre o real (aspas) e o virtual (aspas), relança-me (como nos lembra Derrida) na expectativa que brota, justamente, de uma não expectativa…
(E ela não esquece o "soldado")...
Conceitos muito amados pela filosofia Budista, mas, um pouco em contramão com o da desconstrução, não lhe parece?!
ResponderEliminarDe todo o modo, muito simpáticos à nossa compulsiva qualidade de desejar.
Algo que se enquadra no mito da Phénix...
;)
nada ao estilo de lynch, jeune. ai, onde sequer entreviu essa - estranha - possibilidade? explique-me.
ResponderEliminarrealismo britanico do melhor, isso sim.
é a mulher do soldado. se fosse esse o título primeiramente pensado (sinceramente não acredito, pois todo o twist point da obra se desvaneceria e, com ele, grande parte do interesse do filme em si), tornar-se-ia demasiado claro que o filme roda à volta de um amor, e amor nunca esquecido ou suplantado, de uma mulher cujo marido se encontra 'fora'.
é crying game em todas as vertentes do filme: a guerra na irlanda; a história de amor entre ela e o soldado; a historia de amor entre ela e o protagonista - projecção do seu marido; a impossibilidade de o protagonista a amar a ela.
crying game, no fundo, por nunca ninguém ter o que deseja.
crying game por todo o amor se limitar a amizade.
crying game porque nunca podemos escapar à nossa natureza.
everybody hurts, diria o outro.
beijo de bom fds.
Bartolomeu,
ResponderEliminarDesculpe-me discordar totalmente de si. Aliás não preciso de o dizer, basta ler "a" obra derridiana. Desconstrução nunca será um conceito. (No budismo há, de facto, um sentido de elevação (Nirvana), mas, no fim, ainda tenta pensar o nada do nada que, a meu ver, anula o Nirvana)...
Obrigada pela doxa...
Sem-se-ver,
ResponderEliminarO paralelo sente-se entre o The Crying Game e o Mulholland Drive… unem-se pelo surrealismo de um certo «amor» - de qualquer modo, mil e uma noites, para mim, com o David Lynch…
Boa semana, o meu abraço.