quinta-feira, abril 23, 2009

Liberdade e Raciocínio numa época de Padrões de Beleza?!


Já F. Savater especulou (a referência é: Ética Para Um Jovem) que alguns de nós, enquanto simples e “racionais”, seguimos ordens, costumes e caprichos. Ora, os principais motivos para seguir os costumes são, de facto, a comodidade e a pressão social. Por isto, quando se seguem estes costumes, apenas num movimento mecânico, não se faz propriamente uma “grande” elaboração mental. "Estas" escolhas mostram, aos poucos, um pouco da “nossa” personalidade, pois entre tanta "escolha" a realização de uma acção revela preferências para cada um de nós. Ainda assim, as ordens, costumes e caprichos tendem a manifestar-se nas "modas" e "hábitos". Aquilo que deveria assinalar-se é que há problemas que não se resolvem recorrendo a ordens, costumes e caprichos, pois "estes" só resolvem "problemas simples”, ou seja, banais. Como diz Savater "quando as coisas se põem sérias a valer" é preciso acreditar que as coisas não estão assim tão sérias, para que seja possível encontrar modos de lidar com as várias situações (uma espécie de estratégias de coping). Algures no livro já mencionado F. Savater menciona uma rapariga com a mania das modas que se expõe a demasiado frio, apenas para parecer igual às amigas (de "top" e "mini-saia"). Ou seja, a rapariga faz o que as outras fazem sem se questionar sobre a correcção dos actos e sem considerar os seus próprios desejos (ainda que o problema da “racionalidade” também tenha as suas implicações). Mas é caso para perguntar: O que nos distingue dos animais? Haverá algo que nos distingue dos animais? Os condicionalismos? Ora E. Lévinas elogiou e reconheceu a transcendência do animal, mas também o renegou; já Derrida “assumiu” que “entre o animal e o homem não há senão diferenças” (saiba-se entender isto..). Fala-se agora, que Liberdade e Raciocínio são “conceitos” interligados, pois no ver de alguns para ser livre teria de pensar sobre a situação desse mesmo "ser livre", logo completam-se. Mas será isto verdade? E, por isto, diz-se que o animal não tem liberdade porque age por instintos, não pensa "desde o nascimento que foi programado". Será isto verdade? Por sua vez, o homem tem escolha, pode respeitar os outros, dar-lhes amor, carinho, amizade, afecto, ou então, maus-tratos. Assim, se o homem tiver um “comportamento humano” terá outros humanos a rodeá-lo durante a sua caminhada na vida. Será isto verdade? Liberdade e raciocínio numa época de manipulações de padrões de beleza...Será isto verdade?O que é a “Liberdade”?
Imagem disponível em: http://www.lufrancesa.com/blog/wp-admin/images/posts/janeiro2009/expo3.jpg

8 comentários:

  1. falar de Lévinas e Derrida sobre acção, e pior, sobre 'acção racional', é como falar da minha gata que come batatas fritas de pacote: é giro por um bocado, mas depois chateia, porque as batatas são só para mim!!

    ResponderEliminar
  2. Ainda vou ver aquele teu gato amarelimnho que pinga do nariz a levar-te a tribunal...E o advogado dele vai ser Derrida,cuidado..muito cuidado! :-)

    ResponderEliminar
  3. bem, isso só demonstrará q o meu gato amarelo e engripado tem mais capacidade de fazer 'decisões racionais' do derridas e levinas..mai nada!

    ResponderEliminar
  4. considerarei num dia longíquo a tua verborreia mental..quando leres as palavras do Mestre! ;-)

    ResponderEliminar
  5. por 'mestre', estarás a falar do Batatinha e Cpa.?

    ResponderEliminar
  6. Ès o "último kantiano da Alemanha Nazi"...cruel...vais "arder no mar do inferno"...buhuuuuhhhuuhu....

    ResponderEliminar
  7. És o "último kantiano da Alemanha Nazi"...cruel...vais "arder no mar do inferno"...buhuuuuhhhuuhu....

    ResponderEliminar