Como é que não houve evolução durante 1000 anos quando já existiam sistemas públicos de águas e esgotos?
Segundo as principais marcas da Antiguidade é possível remontar a redes de canalizações em grés na Babilónia (4500 a. C). Seguidamente no Egipto (3000 a. C) há já documentação da primeira barragem e, logo depois, em 2500 a. C. observou-se em Creta redes de canalizações e, no Paquistão, um sistema de esgotos. A partir daqui, houve uma notável evolução: compôs-se o Poço de José no Cairo (1700 a. C.); os primeiros aquedutos no Egipto (1000 a. C.) e, já em 600 a.C. (em Roma) tinha-se “cloaca máxima”. Quer isto dizer, que chegámos ao ano 0 (na Grécia/ Roma/ Creta) já com a organização de aquedutos; com distribuição de água e água quente; com legislação, medição, banhos públicos e sanitas sem descarga. Agora pergunto-me: Como é que, na Era Cristã, não há “relatos” de evolução (no que diz respeito a sistemas públicos) desde o ano 0 a 1800? (A primeira documentação de 1800 remonta ao abastecimento público de água em Londres e Paris. Desde a “Idade das Trevas” não cessamos mais de evoluir…).
Imagem disponível em:http://sol.sapo.pt/photos/olindagil3/images/1081206/original.aspx
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