Pensando nos sonhos e ouvindo Björk :
Lá dizia o C. Baudelaire que os sonhos do homem podem ser de duas classes. Em primeiro, o sonho natural, baseado na vida comum e conjugado com alguma excentricidade pela tela da memória. Em segundo, o sonho hieroglífico, aquele absurdo paradoxal baseado em algo sobrenatural… Agora pergunto-me: estarás só a falar de “haxixe” Baudelaire? “Os sons revestem-se de cores, e as cores contêm uma música” (C. Baudelaire, Os paraísos artificiais, trad. José Saramago, Editorial Estampa, Lisboa, 1971, p.35).
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