O que levou à necessidade de instituir comissões de ética?
Os motivos são tantos que seria inadequado evocar apenas um…Todavia, é-me possível mencionar algumas experiências que “atiçaram” a ponderação para o mínimo de sensatez!
Relembrando em 1932 efectuou-se uma experiência em vista a conhecer a história natural da Sífilis e complicações derivadas. Para isto, violaram-se os “direitos de cidadãos” na cidade de Alabama…Como? O serviço se Saúde Pública dos E.U.A. iniciou um estudo com 600 “negros” dos quais 399 padeciam de Sífilis. Porém, não foi comunicado a nenhum dos 600 o seu estado de saúde, nem o porquê da investigação. O tempo passou e esta experiência durou 40 anos, levando à morte de mais de 100 “negros”…Note-se foram 40 anos! Esta loucura só veio a terminar quando Jean Heller publicou uma reportagem no New York Times (26.7.72) a denunciar o decorrer da experiência. Assim, apareceu um “Código de Nuremberga” para uma dita ética da investigação que respeite normas e, defenda a integridade humana, a integridade da vida. O “Julgamento de Nuremberga” sentenciou 23 médicos alemães Nazis (apesar do número de médicos envolvidos ser muito superior), que participaram ou foram cúmplices em experiências que originaram a morte de milhares de seres humanos. Basicamente foram acusados de quatro tipos de práticas: 1- crimes de guerra; 2- crimes contra a humanidade; 3- conspiração; 4- organizações criminosas. Tudo isto parece “básico”, mas as experiências praticadas por estes senhores envolviam práticas como: técnicas de esterilização; enxertos ósseos; emprego de novos fármacos; infecções provocadas; experiências de hipotermia e hiperbáricas; etc.. Evoquemos mais um exemplo: Sigmund Rascher retalhava as vítimas ainda vivas para estudar os seus pulmões após terem estado expostos a situações de descompressão (no Instituto de Aviação de Luftwaffe). Este jovem médico acabou por ser fuzilado, o irónico é ter sido pela ordem de Himmler…
Enfim há muitos mais motivos como estes …afinal do que se fala quando se fala de ética?
Os motivos são tantos que seria inadequado evocar apenas um…Todavia, é-me possível mencionar algumas experiências que “atiçaram” a ponderação para o mínimo de sensatez!
Relembrando em 1932 efectuou-se uma experiência em vista a conhecer a história natural da Sífilis e complicações derivadas. Para isto, violaram-se os “direitos de cidadãos” na cidade de Alabama…Como? O serviço se Saúde Pública dos E.U.A. iniciou um estudo com 600 “negros” dos quais 399 padeciam de Sífilis. Porém, não foi comunicado a nenhum dos 600 o seu estado de saúde, nem o porquê da investigação. O tempo passou e esta experiência durou 40 anos, levando à morte de mais de 100 “negros”…Note-se foram 40 anos! Esta loucura só veio a terminar quando Jean Heller publicou uma reportagem no New York Times (26.7.72) a denunciar o decorrer da experiência. Assim, apareceu um “Código de Nuremberga” para uma dita ética da investigação que respeite normas e, defenda a integridade humana, a integridade da vida. O “Julgamento de Nuremberga” sentenciou 23 médicos alemães Nazis (apesar do número de médicos envolvidos ser muito superior), que participaram ou foram cúmplices em experiências que originaram a morte de milhares de seres humanos. Basicamente foram acusados de quatro tipos de práticas: 1- crimes de guerra; 2- crimes contra a humanidade; 3- conspiração; 4- organizações criminosas. Tudo isto parece “básico”, mas as experiências praticadas por estes senhores envolviam práticas como: técnicas de esterilização; enxertos ósseos; emprego de novos fármacos; infecções provocadas; experiências de hipotermia e hiperbáricas; etc.. Evoquemos mais um exemplo: Sigmund Rascher retalhava as vítimas ainda vivas para estudar os seus pulmões após terem estado expostos a situações de descompressão (no Instituto de Aviação de Luftwaffe). Este jovem médico acabou por ser fuzilado, o irónico é ter sido pela ordem de Himmler…
Enfim há muitos mais motivos como estes …afinal do que se fala quando se fala de ética?
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