(vazio)
"Chorai, arcadas
Do violoncelo,
Convulsionadas,
Pontes aladas
De pesadelo…"
(Pessanha, C. «Chorai arcadas», in Clepsydra).
Entre o equilíbrio fonético e a expressão sentimental inesperada – um ressoar silencioso da dor e do desejo - nas cordas instrumentais. Camilo Pessanha deixa mais do que ruínas falantes em versos isométricos: uma agitação convulsionada ao desconstruir a composição metafórica… Mistério de associações vibrantes, ao tornar presente, o "ausente": Paul Verlaine.
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