Escrevinhadas as palavras de Roderick Usher, interrompidas pelo reflexo dum pântano que bem poderia ser a alomorfia de um recanto do "inconsciente" entre cenários "fantasmagóricos". Presença contínua da "morte" do "feminino", ainda que, sobrevivente - como se de "binómios" se tratasse (como a "beleza"/"morte" ou "amor"/"morte") ...
Talvez o temor do invisível...
«Estremeço ao pensar em qualquer, ainda que trivial, incidente que venha a agir sobre esta intolerável agitação da alma. Não sinto, na verdade, nenhuma aversão ao perigo, excepto no seu efeito absoluto - no terror. Neste desalento - nesta condição que mete dó - sinto que chegará mais tarde ou mais cedo o período em que deverei abandonar conjuntamente a vida e a razão, num qualquer embate com esse sinistro fantasma: o MEDO.» (Poe, E. A. (2008). A Queda da Casa de Usher (1ª ed., Gato, V. Trad.). Vila Nova de Famalicão: Edições Quasi. pp. 18-19).
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