domingo, janeiro 17, 2010

Corrupção filológica?!

"A frequência, por exemplo, do alelo T do M235T - variante do gene AGT (angiotensina) é dupla nos negros americanos e caribenhos face aos brancos de origem europeia" (Cardoso, S. M. (2008). Notas de Saúde Pública e Ambiental. Instituto de Higiene e Medicina Social da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra: Coimbra. pp. 39-40). (...) "Em 2005, a FDA aprovou, pela primeira vez, um fármaco (combinação de dois velhos medicamentos) para o tratamento de doentes negros com insuficiência cardíaca grave. Qual o significado desta medida? Que existem diferenças étnicas!" (ibidem, p. 39). Ora, infelizmente, este "progresso" é algumas vezes pervertido pelo criticismo vazio, este sim, promotor de "exclusão social". A tentativa ("legal") de aprimoramento de cuidados de saúde, não deve, no meu entender, ser automaticamente reencaminhada para questões hierárquicas de «raça». Ao mesmo tempo, permitir que se contamine o sentido de "diferenças étnicas" como sinónimo de sinónimo de xenofobia - é de uma ignorância atroz. Ignorância esta, que serve de brinquedo a "ilustres políticos" e, quiçá, a umas centenas de "prostitutos intelectuais"...
Mais uma referência: http://www.fda.gov/

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