Ficção?
É inevitável o sentimento de vertigem quando as palavras abraçam o pensamento. Não demoro a desvelar-lhe: Meu amigo ou inimigo, já não sei se és ou foste, um livro, folhas ou aquele papagaio de papel (...). Espero na multidão com uma solidão tímida. E, uma secreção perpetuante: "palavras para cobrir uma nudez", faz-me sentir "nua" por cima de todas as roupas. Para uns, uma parede branca, para mim, os fios do cordel.
Fotografia de Ludovic Andral.
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