Parece que as escolas pedem, com bastante regularidade, pareceres sobre a colocação de antenas de comunicação móveis dentro dos seus espaços. Uma pergunta bastante normal é : “Não será melhor a colocação da antena no outro lado da rua?”. Bem, a radiação electromagnética classifica-se de acordo com a frequência da onda. Só assim sabemos se se trata de uma radiação ionizante ou não ionizante. Na primeira, a radiação tem energia suficiente para ionizar átomos e moléculas, podendo assim, danificar as nossas células (em situação limite pode provocar carcinomas). Na segunda, a radiação não tem energia para alterar a estrutura molecular, dado que tem uma frequência menor ou igual à da luz violeta (ainda assim, pode causar problemas de saúde, a velha história das fotocopiadoras, torradeiras, televisão, candeeiros, etc..). Ora, numa antena de comunicação móvel a 10m de altura (por exemplo), os campos electromagnéticos invadem em todas as direcções, a partir dos 50 a 200m. Se esta é a forma de emissão do sinal, então é preferível a antena dentro da escola e não do outro lado da rua. Todavia, não significa isto que para evitar efeitos na saúde (térmicos e não térmicos) não seja necessária e indispensável a monitorização de radiações electromagnéticas (veja-se em: http://www.lx.it.pt/monit/ ).
Imagem disponível em: http://faro.lx.it.pt/item/imagensweb2/Figura12.gif
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