«Veio Para Estudar
Veio para estudar. Abertos estão
dois ou três livros; historiadores e poetas há.
Depois de ter lido dez minutos, não,
atirou com eles. No sofá
fica meio adormecido. Pertence plenamente aos livros -
mas tem vinte e três anos, e é de muita beldade;
e hoje pela tarde passou o amor
na sua carne ideal, nos seus lábios.
Na sua carne em que toda a beleza arde
passou fogo da voluptuosidade;
sem pudor ridículo pela forma do deleite...»
Kavafis, K. (2005). Os Poemas (Magalhães, J. M. , Pratsinis, N., Trad. do grego, pref. e nt.). Lisboa: Relógio D'Água. p.309.
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