Ricoeur na ilha da reciprocidadeCostumo entender "o fascínio" de referenciar Ricoeur a propósito de questões hermenêuticas. Porém, hoje de manhã, enquanto segurava a chávena de café, surgiu-me a seguinte questão: Será que no pensamento ricoeuriano, pensar a dignidade humana, implica uma ideia ontológica?! Rodei a caneta entre os dedos e disse para mim: que senhor incoerente! Então não é que este cavalheiro, herdeiro fiel do pensamento aristotélico, surge a distinguir a ética da moral para atribuir ao âmago da "sua" ética: o desejo de uma vida boa. Mas não se fica por aqui, para construir este desejo há que passar primeiro pela norma moral e, ainda, antes de "sermos" o desejo ético de uma vida boa com os outros, a exigência ética (primeira) está na reciprocidade do reconhecimento… (For God’s Sake).
segunda-feira, fevereiro 08, 2010
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